Paises visitados

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O Dia da Viagem

Sexta-feira, 04 de maio de 2007

Iniciando a viagem
Rio de Janeiro

Acordei antes do sol nascer na expectativa da viagem; fui à academia, fiquei lá muito pouco tempo, voltei para almoçar e saí para o aeroporto internacional Tom Jobim, eram doze horas e cinqüenta minutos, o horário estipulado para eu chegar lá era treze horas e trinta minutos. Quando saí, eu estava realmente emocionada, estava vivendo o sonho de conhecer uma parte da Europa.


Início da viagem

Ao passar pelo chek-in, confiscaram logo de cara o meu removedor de esmalte de unha, que nem continha acetona, para jogar num “galão de lixo” e também queriam jogar minha “tesourinha de unha”, dentro deste mesmo galão; perder a acetona tudo bem, mas a minha tesourinha de estimação...aí não!
Sugeriram-me que colocasse a tesourinha dentro de um envelope e pagasse vinte reais para que a coitadinha tivesse o direito de viajar dentro da bagagem de mão junto comigo; claro que não concordei, já que minha valiosa tesourinha nem custa isto, ela é a "minha tesourinha" que tenho há mais de trinta anos e não ia ser agora que eu ia perdê-la para um galãozinho qualquer de aeroporto e nem ia pagar vinte reais para dar direito à coitadinha de viajar comigo. Por sugestão dos funcionários do aeroporto, decidi que a minha bagagem de mão ia viajar no porão do avião. Voltei lá fora correndo e despachei a sacola com a “tesourinha assassina”.

O avião decolou as dezesseis horas e trinta minutos de uma sexta-feira de lindo sol! Passando-se por cima daqueles mangues próximos ao aeroporto, olhando-se à distância, até que a vista é bonita! Saí do Rio com destino a Roma pela Air France, para fazer conexão em Paris; eu estava muito ansiosa; o tempo estimado de vôo é de aproximadamente onze horas e cinqüenta minutos.

A Conexão em Paris

Em Paris, o tempo estava chuvoso e frio.

Dois funcionários do aeroporto Charles De Gaulle, um homem e uma mulher esperavam pelos passageiros deste vôo para encaminhá-los até a pista do aeroporto, e distribuí-los entre os carros estacionados de acordo com a conexão; depois de todos acomodados, a mulher pegou a direção do carro que por falta de sorte eu estava, e levou-nos até o setor de embarque para Roma. Toda vez que ela freiava, nos jogava para a frente do banco; os homens riam muito, eu e ela éramos as únicas mulheres. Quando saímos do carro caminhamos bastante até chegar ao setor de embarque e confesso que este foi o momento mais tenso porque a funcionária motorista, era muito trapalhona. Acreditem: ela me esqueceu num guichê onde se mostra a passagem e o passaporte e eu ainda teria que passar por toda aquela revista igual à do Rio (tira sapato..., tira casaco..., remexe a bolsa...).

Para ficar mais complicado do que já estava, uma outra funcionária do aeroporto, que trabalha no check-in, começou a bater boca com uma passageira e as duas quase saíram no tapa; enquanto isto, nós pobres passageiros, esperávamos acabar a briga para poder continuar o processo de check. Finalmente liberados, saí correndo sozinha atrás do local de embarque para Roma, mas como diz o ditado "quem tem boca vai à Roma...e eu fui!!!"

A gente só consegue relaxar, depois que já está sentado(a) dentro do avião. Enfim o avião decolou e eu estava cada vez mais ansiosa para chegar em Roma. A viagem leva mais ou menos duas horas.

Roma

Finalmente eu estava na Itália,um país ao sul da Europa que faz fronteira ao
norte com a França e o maior país católico do mundo. Roma, capital da itália,
é a maior cidade do país.

Ao desembarcar em Roma, no aeroporto Fiumicino, dirigi-me ao terminal de carga
para pegar minhas bagagens. Na saída vi logo uma Guia local com uma placa com o
nome da agência que nos vendeu a excursão e aproximei-me identificando-me. Fui
ao terminal de carga, peguei minhas bagagens e voltei ao encontro da Guia local
que já estava acompanhada de uma Guia brasileira que nos acompanharia durante
toda a excursão pela Europa.

Após reunir todo o grupo que coincidentemente desembarcou no mesmo horário que
eu, vindo de uma conexão em Madri, fomos para o ônibus que nos levou para o
Hotel Internacional Palace. Foi muito emocionante para mim, chegar na Itália.

Depois de um pequeno intervalo, saímos para almoçar próximo ao hotel. Nos
restaurantes, a bebida preferida é o vinho, acompanhado de água. Na típica
cozinha italiana reinam as massas, além das pizzas, e as sobremesas como os
gelatos, que são os saborosos sorvetes italianos. Em seguida, fizemos longa
caminhada a pé para conhecer o comércio, freqüentado por muita gente bonita,
e que mesmo sendo final de semana,
é super movimentado. Fiquei apaixonadíssima por um carrinho italiano que não lembro a marca, mas onde tinha um, e eram vários espalhados pela cidade, eu parava para olhar.

Conhecemos outros lugares da cidade incluindo Piazza Navona e Piazza di Spagna onde tirei algumas fotos e tomamos um cappuccino. A tarde estava linda e a Piazza di Spagna estava super lotada de pessoas sentadas na escadaria, pegando um solzinho. Eu estava mocionadíssima, pois estava pisando chão italiano de onde também sou descendente por parte dos meus avos paternos. Conhecemos muitos outros lugares e na volta já à noite regressando ao hotel, passamos por um mercadinho e compramos um lanche, pois eu estava acordada desde o dia quatro sexta-feira às cinco e trinta da manhã e já eram vinte e uma horas (pelo horário
do Brasil, eram dezesseis horas de sábado).

Na ida, foi muito fácil me adaptar a uma diferença de cinco horas (lá estava
no horário de verão).


Domingo, 06 de maio de 2007

O hotel onde estávamos hospedados, estava com o restaurante em reforma e por essa razão tomávamos café num restaurante em frente, do outro lado da rua.
Após o café da manhã, saímos de ônibus com a Guia local, acompanhados da Guia brasileira. Fomos entre outros lugares, à basílica de Santa Maria Maggiore; Coliseu; Arco de Constantino; Fontana di Trevi; onde jogamos uma moeda com a mão direita por cima do ombro esquerdo fazendo-se um pedido. Dizem que é preciso jogar uma moeda para voltar a Roma, e outra para o pedido virar realidade.

Pequena descrição de alguns lugares visitados em Roma:

Piazza Navona - É o retângulo mais famoso de Roma e tem uma fonte famosa datada de 1651. É um lugar extremamente movimentado, com os cafés abertos ao ar livre em torno do retângulo. Durante o verão, vários artistas pintam pessoas do público cobrando um determinado valor. Piazza Navona, foi construída por ordem do papa Inocêncio X e é lá que fica a sede da embaixada brasileira na Itália .

Piazza di Spagna – Em português é Praça de Espanha, um dos mais deslumbrantes locais da cidade de Roma. Ponto de encontro diurno e noturno de romanos e turistas tem uma escadaria monumental em três seções, seguida na seção central por outras escadas que sobem nas laterais e levam à igreja de Trinità dei Monti.

Coliseu - A construção foi iniciada por Vespasianus por volta do ano 70 da era cristã. Titus inaugurou-o em 80 e a obra foi concluída anos depois, na época de Domitianus. A arena do Coliseu foi cenário de espetáculos cruéis, como lutas de gladiadores ou de feras. No século V. foi danificado por um terremoto e depois, foi restaurado na época de Valentinianus III. Era no Coliseu que a população romana se divertia;

Basílica de Santa Maria Maggiore - Foi construída de 432 a 440 AD,(Anno Domini-Latin:“No ano do senhor”), abreviado como A.D., define uma época baseada no ano tradicional contado do nascimento de Jesus de Nazareth; o apse, que é a terminação semicircular ou poligonal aos corredores de uma igreja, foi reconstruído no século XIII.
Arco de Constantino - Este é um dos arcos mais importantes da vitória de Roma. Este arco foi construído em 312AD; após a vitória de Constantino . Para sua construção foram usados mármores coloridos, mas substituídos mais tarde pelo mármore branco clássico.



Fontana di Trevi - Fonte das trevas, em português, é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e a mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália estando localizada em Roma.

O Tibre - é um rio com nascente na Toscana que é uma região da Itália e atravessa a Úmbria que faz fronteiras com a Toscana, e desagua no mar tirreno. mar tirreno é a parte do mar mediterrâneo que se estende ao longo da costa oeste italiana, entre a Itália, a Córsega, a Sardenha e a Sicília.


Vaticano:

Muitos não sabem, mas o Vaticano é um país, o menor do mundo!
Fomos ao Vaticano e esperamos o Papa para dar a bênção (ele anunciou que estaria indo à S. Paulo – Brasil, dentro de três dias).
Visitamos a basílica de S. Pedro!
Na excursão haviam mãe e três filhas, elas estavam sempre juntas. Quando nos encaminhávamos para a basílica, seguíamos por dentro de um cordão de isolamento, em procissão. A mãe ia à minha frente com duas filhas (uma de cada lado) e ela supôs que a terceira estava atrás; ela esticou o braço e pegou o meu braço, escorregou a mão até a minha mão e levou o meu braço até embaixo do braço dela me prendendo e ficou acariciando a minha mão (isto a gente andando bem devagar). A filha que estava à esquerda falou: - Mãããe...mãããe... e a filha da direita olhou para trás, aí a mãe também olhou me pediu muitas desculpas e rimos muito, mas como já nos conhecíamos de vista, aproveitamos para fazer amizade e a noite já estávamos tirando fotos (as quatro juntas).

Na primeira capela da alameda do lado direito, fica a Pietá de Michelangelo, uma das mais famosas esculturas feitas pelo artista. Representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria traz a assinatura do autor.
A noite saímos para jantar duas quadras depois do hotel, lá eu provei uma pizza maravilhosa (massa bem fininha). Foi uma ótima noite onde aproveitamos para nos conhecer melhor...fotografamos e foi uma noite muito agradável!

Sobre a basílica:

Nos primeiros anos do século IV, o imperador Constantino, arrumou o terreno da colina onde surgia a necrópoli, e recobriu-o completamente construindo sobre este mesmo território uma gigantesca basílica em louvor do príncipe dos apóstolos Pedro. Este primeiro edifício foi terminado por volta do ano 349.
No centro da basílica, exatamente sobre o túmulo de Pedro, havia sido construído por Constantino e por sua mulher madre Helena, um monumento com estrutura de mármore. Muitas vezes restaurada e ampliada, a basílica constantiniana, cerca de mil anos depois de sua construção, parecia prestes a desmoronar. Em 18 de abril de 1506, o edifício foi completamente destruído, pois encontrava-se em péssimas condições, continuando também com a construção dos Palácios Vaticanos. As obras começaram com a destruição gradual da velha basílica e com a construção também gradual da nova.
A nova basílica foi consagrada em 18 de novembro de 1626. No centro do edifício o altar do papa representa o coração e o centro da própria basílica e da Roma cristã, pois está exatamente onde havia sido enterrado S. Pedro.

Segunda-feira, 07 de maio de 2007



Nesta manhã saímos a pé para conhecer a cidade e várias obras monumentais existentes nesta maravilhosa cidade (o que não falta é lugar para ser visitado). Caminhamos por quatro horas inclusive pelas margens do rio Tibre, onde fotografamos bastante e depois fomos almoçar em uma praça (confesso que não lembro o nome),onde as mesinhas ficam margeando a praça. Este era um dia livre e a Guia sugeriu que quem quisesse, depois do almoço fosse ao Museu do Vaticano e a Capela Sistina.
Eu havia pedido a um casal que estava junto comigo, que no caso de desencontro, me esperassem na saída da Capela, que tem molduras plásticas pintadas nas paredes, incluindo o Teto, e é uma obra de Michelangelo, realizada entre os anos de 1508 e 1512; situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano, a Capela é magnífica e estava super lotada, (lá dentro não pode filmar, fotografar e nem falar alto).
Foi alí que eu me perdi de todos!
A capela tem duas saídas, uma para esquerda e outra para a direita; eu resolvi sair pela esquerda e andei muito pelo museu, até chegar perto de uma saída. Percebi que se saísse por ali ficaria mais perdida do que já estava, então voltei pela contramão. Era uma multidão saindo... e eu era a única que andava no sentido oposto. Novamente cheguei à capela e perguntei a um Guarda, se a outra porta nos levava para Praça de São Pedro. Mas antes disso, circulei novamente por dentro da capela, procurando o casal. Desanimada, saí pela porta da direita e quando cheguei na praça, chovia muito! Caminhava pela chuva desolada, pensando em pegar um táxi para ir para o hotel, quando vi o casal à minha frente; corri na direção deles alegre e feliz pois já não estava mais sozinha perdida em Roma. Pegamos um táxi e voltamos para o hotel.
A noite saímos de ônibus para fazer um tour pela cidade iluminada, mas antes paramos para jantar no restaurante "Alfredo Di Roma", onde haviam dois cantores muito animados que fizeram o nosso jantar ser muito agradável, tocando até "Brasileirinho" no acordeon. Foi muito bom!!!
No dia seguinte viajaríamos bem cedo para Florença.
Depois que retornamos ao hotel, ainda fui um pouquinho ao computador.

Florença

Terça-feira, 08 de maio de 2007

Viagem para Florença:

Acordei às seis horas da manhã,e as sete horas e trinta minutos saímos com destino à Florença. No último banco do ônibus, eu olhava já com saudades para as ruas de Roma que iam ficando cada vez mais distantes!
Foi a primeira vez que pegamos a estrada européia. Eu que adoro apreciar paisagens, fiquei no ultimo banco do ônibus para poder fotografar e apreciar melhor. Demos uma rápida parada na estrada para esticar as pernas, ir ao banheiro ou tomar um cafezinho. Seguimos para Assis região da Úmbria, local do Santuário de São Francisco de Assis.
Assis (em italiano Assisi), é famosa por ter sido o local de nascimento de São Francisco de Assis (Francesco Bernadone), que lá, fundou a Ordem dos Franciscanos em 1208 e de Santa Clara de Assis (Chiara), fundadora da Ordem das Clarissas.





Em 26 de Setembro de 1997, Assis foi atingida por um sismo que causou quatro mortes. A basílica, foi seriamente danificada, e esteve fechada para restauração durante dois anos. Para evitar danos à este patrimônio histórico, o acesso de veículos à cidade é controlado. Ônibus turísticos e carros de não moradores precisam estacionar fora da cidade, em áreas demarcadas.
Outra igreja muito visitada na cidade é a de Santa Clara, que pertence à ordem de mesmo nome.
Quem assistiu ao filme “Irmão Sol, Irmã Lua”, talvez recorde a história de Francisco e Clara, que quando jovens foram amigos e namorados. Quando Francisco tomou a decisão de mudar de vida e fundar uma ordem religiosa, Clara decidiu seguir seus passos e também dedicar o resto de sua vida à palavra de Deus. Clara fundou então uma ordem religiosa feminina, que mais tarde viria a ser conhecida como Ordem das Clarissas.

"Veja à direita oração de S. Francisco de Assis".

Almoçamos em Assis e depois seguimos para a província de Siena, uma das cidades mais importantes da Toscana. É cheia de ruas e vielas ao redor da Piazza Del Campo, uma das maiores praças medievais da Europa. Lá se encontra o Palazzo Pubblico que faz fronteira ao norte com a província de Florença (ver mapa). Siena ainda é cercada por muralhas da era medieval.
Seguimos viagem para Florença, chegando ao entardecer e fomos direto para o hotel Albani. Neste dia uma das participantes da excursão fazia aniversário e para comemorar, jantamos no hotel com direito a bolo com velinha, champagne e parabéns. Depois do jantar umas seis pessoas ainda tiveram disposição para caminhar um pouco pela cidade e já eram mais de vinte e duas horas e trinta minutos; eu preferi dar uma passada pelo computador por meia hora e depois fui dormir.
Florença, ou Firenze, como dizem os Italianos, é banhada pelo rio Arno.

Quarta-feira, 09 de maio de 2007

Acordamos às sete horas e trinta minutos para sair com Guias local e brasileira.
Visitamos as atrações a seguir: praça central onde ficam a Catedral de Santa Maria Del Fiore (a construção levou 150 anos, com alguns vitrais feitos por Donatello); o Campanário, projetado por Giotto, revestido em mármore verde e rosa; e o Batistério, uma das edificações mais antigas da região, é a quarta maior catedral do mundo, com grandes portões de bronze.
Outros destaques são, a ponte Vecchio que é um dos cartões postais de Florença, parcialmente destruída na 2ª Guerra Mundial e a Basílica di Santa Croce, que abriga os túmulos de Leonardo da Vinci, Maquiavel, Galileo Galilei e Dante Alighieri.

Leonardo da Vinci - É considerado um dos maiores gênios da história da humanidade, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes; foi pintor, arquiteto, engenheiro, cientista, músico e escultor do Renascimento italiano. Nasceu em 15 de abril de 1452 - na região da Toscana- Itália.


Maquiavel - Foi historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento. Nasceu em 3 de Maio de 1469 – Florença- Itália.

Galileo Galilei – Foi um notável físico, matemático e astrônomo. Também considerado um dos maiores gênios da história da humanidade, como Leonardo da Vinci, Isaac Newton e Albert Einstein. Nasceu em 15 de fevereiro de 1564 - Pisa - Itália

Dante Alighieri – É considerado pelos italianos seu maior poeta. Autor de “A Divina Comédia”, Dante foi o mais importante pensador de sua época. Nasceu em maio ou junho de 1265 - Florença - Itália
Florença é conhecida como o berço do Renascimento. Os Médicis governaram a região e contribuíram bastante para o desenvolvimento das artes em Florença. Michelangelo, Maquiavel, Galileo Galilei, Leonardo da Vinci, Dante foram alguns de seus cidadãos. Por um pequeno período (1865-1871) chegou a ser a capital do reino da Itália. Hoje, é a capital da Toscana.

Conhecendo Pisa:
Almoçamos..., depois de tanto comer massa em Roma, resolvi só comer salada, bife e nada de doces.
A seguir fomos para a estação ferroviária florentina, para embarcarmos para Pisa. Os trens por fora tem aparência bem antiga (na estação de Florença existem trens dos mais antigos aos mais modernos); por dentro é equipado com poltronas confortáveis, tem um entregador que dá um jornal para ser lido durante a viagem, e a vista aos arredores da via férrea é muito atraente, conseguindo-se visualizar até uma mudança de residência para um daqueles lugares. Eu fui com mais quatro pessoas. O tempo de viagem até a cidade de Pisa é de aproximadamente uma hora e dez minutos. Chegamos em Pisa às dezesseis horas e trinta minutos. Como o trem teve problema no sistema, ficamos parados no meio do caminho por mais de vinte minutos e por este motivo, não conseguimos subir na Torre que fecha para visitação às dezessete horas.
A cidade de Pisa é mundialmente conhecida pela famosa torre inclinada, e seus tesouros de arte e arquitetura, Pisa é também famosa por ser a terra natal do sábio Galileu Galilei.
A Torre de Pisa, começou a ser construída em 1174, e foi projetada para abrigar o sino da catedral da cidade de Pisa, na Itália.Quando três dos oito andares estavam prontos, foi notado uma ligeira inclinação, em razão de um afundamento do terreno. Tentaram compensar a falha fazendo os outros andares um pouco maiores do lado mais baixo. Só que a estrutura afundou ainda mais pelo excesso de peso. A torre acabou de ser erguida, inclinada, em 1350, atigindo 56 metros de altura. Hoje sua inclinação chega a cinco graus (ela aumenta uma média de 20 milímetros por ano). Um trabalho na base conseguiu diminuir a inclinação em 1,3 centímetro. Nesse ritmo será recuperada em 2250. Hoje é possivel, visitá-la e o preço da visita está em 15 Euros. Interessante é que em determinadas épocas se pode subir de noite e ter uma bela visão da Praça dos Milagres onde está a torre. A torre fica num imenso campo gramado e nesse espaço há o batistério, arredondado, e uma grande igreja que teria funcionado como universidade na idade média. Dizem que ali estudaram grandes pensadores e cientistas.
Compramos o bilhete para a Ópera Della Primaziale Pisana e quando chegamos no batistério (onde a ópera é realizada), a apresentação havia terminado.
Voltamos para Florença no início da noite.
A Guia combinou de irmos ver o pôr do sol e a noite, iríamos a um concerto, mas como demoramos muito para voltar de Pisa, quando chegamos o grupo já tinha saído, pois só chegamos às vinte horas; resolvemos sair para jantar somente eu, e mais um casal. Depois do jantar já no hotel, ainda consegui acessar o computador para acabar com o crédito que eu tinha, pois no dia seguinte de manhã iríamos para Veneza (foi um ótimo dia!) .

Veneza

Veneza

Quinta-feira, 10 de maio de 2007

Nesta manhã acordamos cedo para prosseguir viagem com destino a Veneza; no caminho paramos em Padova (Pádua em português) onde visitamos a basílica di Sant’Antonio di Padova.
Distante 38 km de Veneza, Padova é uma cidade de arte e peregrinação;
a principal atração religiosa, é a Basilica de S. Antonio, construída em 1231 no local onde o santo morreu e foi enterrado. Padova é uma das cidades italianas mais importantes no sentido artístico.
Nascido e criado em Lisboa em 15 de agosto de 1195, aos quinze anos entrou para um convento e em 1220 com vinte e cinco anos, ficou impressionado com a pregação de alguns frades que conheceu em Coimbra enquanto estudava. Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo, trocou o seu nome para António e ingressou na Ordem dos Franciscanos. Conhecido pela sua devoção aos pobres e pela habilidade para converter hereges, lecionou ainda teologia em várias universidades européias, tendo passado os últimos meses da sua vida em Padova, Itália, onde viria a falecer no bairro de Arcella.
Saímos de Pádua com destino à Veneza (estava uma tarde de sol muito bonita) e chegamos em Veneza pouco depois, pegamos um táxi-lancha e fomos diretamente para o hotel Albergo Bonvecchiati, que apesar de o endereço constar como Piazza San Marco, ele fica às margens do canal de Veneza, onde o movimento de embarcações é constante. As nossas bagagens foram em outra lancha.

Veneza é uma das mais belas cidades do mundo. Construída sobre um grupo de ilhas, possui um magnífico patrimônio arquitetônico e é famosa pelos seus canais. Suas pequenas ruas e palácios atraem pessoas que durante anos sonharam um dia poder conhecê-la, e que, ao chegar lá, mal conseguem conter a emoção. Este é um dos lugares mais famosos e procurados do mundo. Veneza é toda cortada por pequenos canais, e através deles se pode chegar a qualquer ponto da cidade. O maior de todos, que divide Veneza ao meio, é o Grande Canal (foto). Apenas três pontes cruzam o Grande Canal.

Veneza corre o risco de desaparecer sob as águas da lagoa que a abrigou durante séculos. Um dos locais onde a ameaça é visível é a Piazza San Marco, que fica inteiramente submersa durante as marés mais elevadas de outono e inverno.

No final da tarde, saímos para fazer o reconhecimento da cidade, e eu particularmente, achei que ela é muito mais linda ao anoitecer.
A noite fomos a um restaurante muito próximo da Piazza di S Marco (e eu exaustíssima, quase jantei de olhos fechados).


Sexta-feira, 11 de maio de 2007

Neste dia, visitamos o Museu Civici Veneziani, acompanhados da Guia local e sempre com a Guia brasileira por perto. O museu é dedicado inteiramente a Veneza, com mais de dois quilômetros quadrados de lindos mosaicos, e tesouros de valor incalculável. O visitante passeia entre esculturas, e as profissões do passado (lá dentro não é permitido filmar e nem fotografar).
Depois fomos à Catedral di S Marco; é a mais famosa das igrejas de Veneza, e um dos melhores exemplos de arquitetura bizantina. Fica localizada na Praça de São Marcos (Piazza di San Marco). A primeira igreja construída no local, foi um edifício temporário no Palácio dos Doges, construído em 828. Em 832, um novo edifício foi erguido, no local da atual basílica; esta igreja foi incendiada durante uma rebelião em 976, reconstruída em 978 e, mais uma vez, em 1063.


Visitamos uma fábrica de vidro e acompanhamos a confecção de uma jarra ao vivo; consta que o vidro surgiu pelo menos 4.000 anos A.C.. Julga-se entretanto, que os egípcios começaram a dar forma (soprar o vidro) em 1.400 A. C., dedicando-se, a produção de pequenos objetos artísticos e decorativos, que muitas vezes eram confundidos com belas pedras preciosas.
Depois fomos conhecer a feirinha e almoçamos à beira do grande canal; ali muito próximo das margens, costuma ter um cheiro desagradável. Após o almoço me separei do pessoal e fui resolver coisas minhas particulares, incluindo uma ajeitada na mala que de tão desarrumada, não cabia mais nada.

Final da tarde, nos encontramos para um passeio de gôndola, este passeio pelos canais de
Veneza, já é uma obrigação para quem visita a cidade; depois mais um passeio noturno pela Piazza di S Marco.
Em Veneza tentei acessar a internet, mas não consegui.

De Veneza para Milão

Veneza



Quinta-feira, 10 de maio de 2007


Nesta manhã acordamos cedo para prosseguir viagem com destino a Veneza; no caminho paramos em Padova (Pádua em português) onde visitamos a basílica di Sant’Antonio di Padova.
Distante 38 km de Veneza, Padova é uma cidade de arte e peregrinação;
a principal atração religiosa, é a Basilica de S. Antonio, construída em 1231 no local onde o santo morreu e foi enterrado. Padova é uma das cidades italianas mais importantes no sentido artístico.
Nascido e criado em Lisboa em 15 de agosto de 1195, aos quinze anos entrou para um convento e em 1220 com vinte e cinco anos, ficou impressionado com a pregação de alguns frades que conheceu em Coimbra enquanto estudava. Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo, trocou o seu nome para António e ingressou na Ordem dos Franciscanos. Conhecido pela sua devoção aos pobres e pela habilidade para converter hereges, lecionou ainda teologia em várias universidades européias, tendo passado os últimos meses da sua vida em Padova, Itália, onde viria a falecer no bairro de Arcella.
Saímos de Pádua com destino à Veneza (estava uma tarde de sol muito bonita) e chegamos em Veneza pouco depois, pegamos um táxi-lancha e fomos diretamente para o hotel Albergo Bonvecchiati, que apesar de o endereço constar como Piazza San Marco, ele fica às margens do canal de Veneza, onde o movimento de embarcações é constante. As nossas bagagens foram em outra lancha.

Veneza é uma das mais belas cidades do mundo. Construída sobre um grupo de ilhas, possui um magnífico patrimônio arquitetônico e é famosa pelos seus canais. Suas pequenas ruas e palácios atraem pessoas que durante anos sonharam um dia poder conhecê-la, e que, ao chegar lá, mal conseguem conter a emoção. Este é um dos lugares mais famosos e procurados do mundo. Veneza é toda cortada por pequenos canais, e através deles se pode chegar a qualquer ponto da cidade. O maior de todos, que divide Veneza ao meio, é o Grande Canal (foto). Apenas três pontes cruzam o Grande Canal.

Veneza corre o risco de desaparecer sob as águas da lagoa que a abrigou durante séculos. Um dos locais onde a ameaça é visível é a Piazza San Marco, que fica inteiramente submersa durante as marés mais elevadas de outono e inverno.

No final da tarde, saímos para fazer o reconhecimento da cidade, e eu particularmente, achei que ela é muito mais linda ao anoitecer.
A noite fomos a um restaurante muito próximo da Piazza di S Marco (e eu exaustíssima, quase jantei de olhos fechados).






Sexta-feira, 11 de maio de 2007

Neste dia, visitamos o Museu Civici Veneziani, acompanhados da Guia local e sempre com a Guia brasileira por perto. O museu é dedicado inteiramente a Veneza, com mais de dois quilômetros quadrados de lindos mosaicos, e tesouros de valor incalculável. O visitante passeia entre esculturas, e as profissões do passado (lá dentro não é permitido filmar e nem fotografar).
Depois fomos à Catedral di S Marco; é a mais famosa das igrejas de Veneza, e um dos melhores exemplos de arquitetura bizantina. Fica localizada na Praça de São Marcos (Piazza di San Marco). A primeira igreja construída no local, foi um edifício temporário no Palácio dos Doges, construído em 828. Em 832, um novo edifício foi erguido, no local da atual basílica; esta igreja foi incendiada durante uma rebelião em 976, reconstruída em 978 e, mais uma vez, em 1063.


Visitamos uma fábrica de vidro e acompanhamos a confecção de uma jarra ao vivo; consta que o vidro surgiu pelo menos 4.000 anos A.C.. Julga-se entretanto, que os egípcios começaram a dar forma (soprar o vidro) em 1.400 A. C., dedicando-se, a produção de pequenos objetos artísticos e decorativos, que muitas vezes eram confundidos com belas pedras preciosas.
Depois fomos conhecer a feirinha e almoçamos à beira do grande canal; ali muito próximo das margens, costuma ter um cheiro desagradável. Após o almoço me separei do pessoal e fui resolver coisas minhas particulares, incluindo uma ajeitada na mala que de tão desarrumada, não cabia mais nada.

Final da tarde, nos encontramos para um passeio de gôndola, este passeio pelos canais de
Veneza, já é uma obrigação para quem visita a cidade; depois mais um passeio noturno pela Piazza di S Marco.
Em Veneza tentei acessar a internet, mas não consegui.


Paris

Paris

Domingo, 13 de maio de 2007

Saímos do hotel para o Aeroporto de Milão às dez horas e trinta minutos, com destino à Paris. Finalmente eu ia conhecer a tão famosa capital francesa. As onze horas chegamos ao aeroporto e às treze horas embarcamos para Paris. As quatorze horas chegamos ao aeroporto de Orly tinha parado de chover um pouco antes de desembarcarmos; o dia estava belíssimo e o vento era muito gelado. Rumamos em direção ao hotel Holiday Inn Republique. A temperatura devia estar bem baixa porque o vento parecia penetrar nos ossos.
Quando chegamos ao hotel, antes mesmo de ir para o quarto, saí para andar naquele lugar tão bonito e atraente; fazia um sol lindo e ao mesmo tempo muito frio. Eu realmente não resisti..Eu estava tão encantada com a cidade que nem lembrei de almoçar! O combinado era que o grupo se encontrasse no saguão do hotel às dezoito horas e as dezessete horas eu já me encontrava de volta.
No horário combinado saímos, pegamos o metro e descemos na estação próxima ao rio Sena.
Existem vários níveis na estação no metro e nós saltamos de um trem subimos para outra plataforma e trocamos de linha.
O transporte turístico de passageiros, pelo Rio Sena, é uma atividade tradicional em Paris, com seus famosos Bateaux Mouches.

Logo que saímos da estação do metrô, vimos a Torre Eiffel e eu confesso que fiquei emocionada, quis tirar quinhentas fotos ao mesmo tempo!
Quando entramos no barco, fomos para a parte de cima que é descoberta e tem uma vista panorâmica; para fotografar é bem melhor, mas ventava muito e estava frio demais; fotografamos bastante mas, não resistindo ao frio eu e mais duas pessoas descemos para a parte fechada do barco e foi de lá que eu tirei a foto mais linda de toda a viagem; fotografei a torre inteira com um céu maravilhoso.
Nas margens do rio, muitas pessoas estavam sentadas apreciando o entardecer, totalmente indiferentes ao frio. Em dias de sol, os franceses costumam sentar-se as margens do rio Sena.


De dentro do barco pudemos ver muitos prédios históricos de Paris, entre eles, o Museu do Louvre, a Catedral de Notre-Dame de Paris que é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico; teve sua construção iniciada em 1163, e é dedicada a Maria mãe de Jesus Cristo.
Terminado o passeio de barco, caminhamos do rio Sena até o Arco do Triunfo, (monumento da cidade de Paris construído para comemorar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte); que fica localizado na praça Charles de Gaulle, onde termina a mais famosa avenida de Paris, a Champs-Elysées; tendo como ponto de partida o Arco do Triunfo, um dos principais marcos da cidade de Paris, o Boulevard mais chique e caro da cidade, é uma avenida larga e movimentada, rodeada de edifícios históricos. No fim do ano, as luzes de Natal proporcionam um espetáculo a parte. Tiramos algumas fotos; ainda tinha sol, eram mais de vinte e uma horas e Paris nesta época escurece por volta das vinte e duas horas; depois passeamos a pé pela Champs Elyseés, onde entramos em uma galeria, fomos ao sub-solo e quase todo o grupo comprou ingresso para o Circo Soleil, alguns ainda lancharam por lá (eu não lanchei porque já eram mais de vinte e duas horas e com certeza eu não conseguiria jantar caso lanchasse; eu estava somente com o café da manhã até aquela hora.
Pegamos o metrô e voltamos para perto do hotel, onde existem muitos restaurantes; jantamos no mais próximo do hotel; já eram quase vinte e três horas, depois fomos para o hotel porque ninguém é de ferro (de ferro lá só a Torre Eiffel).


Segunda-feira, 14 de maio de 2007

Pela manhã saímos de ônibus com o guia francês (Nicola) para conhecer a lindíssima Paris e fotografar seus belos parques, praças e jardins. Dentre os vários lugares visitados fomos até a Torre Eiffel. Não subimos na torre.
A torre de ferro, símbolo da capital francesa, foi projetada para ser desmontada logo depois, mas devido a empolgação dos franceses ela acabou ficando definitivamente. Na época era a edificação mais alta do mundo, com 300 metros. A Torre foi construída para a Exposição Universal de 1889 e é o principal cartão postal de Paris.
A Torre Eiffel é reconhecida em todo o mundo como um símbolo da França, foi construída entre 1806 a 1836. O principal objetivo de sua construção era o de demonstrar toda a tecnologia que dominava a época, em estruturas metálicas. Sua construção foi ordenada por Napoleão Bonaparte.

Depois que nos despedimos do Guia frances, começamos a andar a pé pelas ruas de Paris e quase todos os lugares que fomos, usamos o metrô.
Fomos ao Museu do Louvre que é o mais famoso de Paris.
Foi sede da Corte Francesa desde o Séc. XIII. Hoje abriga um acervo valiosíssimo de obras de arte de vários gêneros e épocas. Recentemente foi construída uma moderna pirâmide de vidro ao lado do prédio principal, que gerou uma grande polêmica entre os franceses. O edifício foi construído por Napoleão, no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro do Louvre, encontra-se na linha central dos Champs-Élysée.

Quando saímos do Louvre chovia muito, corremos e logo chegamos à estação do metrô que fica bem próxima ao museu. Depois de fazer a troca de trens no metrô, saltamos bem perto do hotel e eu fui à um mercadinho onde me informei sobre um “internet point”. Ali eu consegui entrar na internet; desde Florença que eu não conseguia ver um computador.
Comprei umas coisinhas gostosas e ”engordativas” e voltei embaixo de chuva para o hotel de onde só saí no dia seguinte.


Terça-feira, 15 de maio de 2007

Nesta manhã fazia sol, fomos à Catedral de Notre Dame de Paris e em seguida pegamos o metrô e nos dirigimos ao Museu D'Orsay, Paris. O D'Orsay foi inaugurado em 1986, pelo presidente François Mitterrand. Os acervos são de 1848 a 1914. Mas o museu é conhecido mesmo pela fabulosa coleção impressionista de Rodin, Monet, Cézanne, Renoir, Gauguin, Van Gogh e outros....

Quando saímos do museu, caminhamos pelas margens do rio Sena durante algum tempo, até pegarmos o metrô e descermos em Mont’martre; para chegar lá em cima tivemos que subir duzentos e setenta e cinco degraus porque o trenzinho estava em manutenção. A vista lá de cima é lindíssima, almoçamos; terminamos o almoço por volta das dezeseis horas e não mais pudemos passear por lá, porque o tempo se esgotou e chovia muito.
Das escadarias da Basílica de Sacre'Cour tem-se a melhor vista da cidade. Após o almoço ficamos bastante tempo esperando pelo micro ônibus, que além de demorar, quando vinha já estava superlotado. Fomos a uma pequena loja, compramos umas capas de chuva (todas parecidas) e assim nos protegemos, criando até coragem para descer a pé pelas escadas de Mont’martre. Andamos até a estação do metrô, embarcamos e pouco depois descemos perto do hotel Holiday Inn Republique.
Nesta noite, boa parte do grupo foi ao Circo Soleil. Eu fui ao Internet Point e depois comprar um lanche e aproveitei o meu tempo para um longo banho, arrumar as malas, ouvir música acompanhada de um vinho e ouvir a chuva que caiu a noite inteira!

Não visitamos o Palácio de Versaille porque estava em reforma. Versaille é um dos palácios mais ricos do mundo, e mostra até onde o luxo e a ostentação chegaram na França pré-revolucionária.

De Paris para Londres

De Paris para Londres

Quarta-feira, 16 de maio de 2007


Levantamos cedo e não chovia mais; o ônibus já nos esperava na porta do hotel. Após o café, saímos em direção ao terminal recentemente restaurado do Eurostar (foto a esquerda) que fica situado na estação de Gare du Nord em Paris.
O Eurostar é um serviço de trens de alta-velocidade que liga Londres (Londres Warteloo) com Paris (Gare Du Nord - a direita). O Eurostar entrou em serviço em Novembro de 1994. O trem atravessa o canal da Mancha, passando por baixo d'água pelo Eurotúnel, que é o segundo mais longo túnel ferroviário do mundo e leva em torno de três horas de Paris até Londres.

Embarcamos as onze horas e pouco depois das treze horas (horário de Londres, que é menos uma hora em relação à Paris), chegamos ao hotel Thistle Marble Arch.

Deixamos a bagagem no hotel e saímos para almoçar; o primeiro lugar em Londres que conhecemos, foi a Oxford Street com seu magnífico comércio e depois fomos comprar passagem de ônibus; existem muitas máquinas para venda de passagens nos pontos de ônibus; na primeira vez que fomos comprar uma passagem, a máquina engoliu, a minha moeda de duas libras e a de outra participante da excursão; tivemos que colocar outra moeda para receber os tickets de embarque. Quem colocou a moeda foi a nossa Guia brasileira que já está bastante acostumada com estas máquinas.

Embarcamos no ônibus vermelho de dois andares e lógico que viajamos no andar de cima. Saltamos próximo a London Eye que é um tipo de "roda gigante de observação". Esta roda é idêntica a uma roda de bicicleta e a volta completa dura um pouco menos de trinta minutos, e de lá conseguimos fotografar a cidade vista por cima num ângulo de 360 graus.

Em seguida, caminhamos, atravessamos a ponte por cima do rio Tamisa, passamos por dentro de um grande parque onde tiramos algumas fotos e fomos para o outro lado da cidade; entramos em um área de comércio que já estava quase toda fechada, pois já passavam das vinte e uma horas, fizemos um lanche, pegamos um táxi e fomos para o hotel. O tempo estava cinzento, mas sem chuva.

A volta para o Brasil

A volta para o Brasil

Domingo, 20 de maio de 2007

Acordei às quatro horas da manhã (braços cruzados, quase sentada e de óculos). Achei estranho porque menos de uma semana atrás eu estava em Paris e quatro horas da manhã ainda estava escuro e naquele dia quando acordei já estava claro.
Na noite anterior quando chegamos no hotel, eram várias pessoas do mesmo vôo, todos diziam que iam sair as seis e trinta da manhã para o embarque. Quando acordei às quatro horas pelo meu relógio, resolvi ficar mais um pouco na cama e os hóspedes que eram muito barulhentos, arrastavam malas, batiam portas, faziam muito barulho e por isso resolvi levantar às cinco horas; tomei um banho rápido me arrumei e cinco e trinta saí para dar início a nova maratona e fui pensando: -"Vou chegar antes de todos porque, eles só vão sair as seis e trinta então vou ter tempo até para passar na caixa do correio com tranqüilidade!" Quando cheguei no restaurante para tomar café, muita gente já tinha terminado e saído para o aeroporto. No saguão do hotel, encontrei as pessoas que eu fui com eles para o hotel na noite anterior; todos estavam lá e eu pensei: - "Que gente louca, todos disseram que iam sair às seis e trinta e já estão aqui, na maior correria!" Terminei meu café com tranqüilidade, fui ao toilette escovar os dentes me despedi do pessoal que estava esperando por um casal e fui para a estação do trenzinho. O tempo estava muito nublado, ventava muito e fazia muito frio. Muitas pessoas já estavam na estação. Quando saltei do trenzinho, tive que fazer novamente o complicado caminho para chegar de volta ao embarque para o Rio de Janeiro e quando lá cheguei, levei um susto; estava muito cheio..., muito tumultuado e o painel continuava acusando “vôo cancelado para o Rio de Janeiro”. Eu estava angustiada, louca para chegar em casa; num País estranho, cheio de gente estranha com um idioma que não era o meu e sem previsão de vôo. Sentei numa cadeira e fiquei esperando. Nem sei quanto tempo depois, o painel mudou para “vôo para o Rio de Janeiro confirmado para as nove horas e trinta minutos”. Tinha uma multidão para embarcar e a confusão recomeçou! Lá fora chovia muito; já estava chovendo forte há muito tempo e os ônibus para o Rio de Janeiro estavam chegando em grande quantidade, respirei aliviada, pois aquela movimentação era a confirmação de que o vôo realmente sairia. Eu não havia conseguido ligar para casa para avisar que o vôo estava atrasado; a companhia aérea deu na noite anterior um cartão de telefone para os passageiros entrarem em contato com suas famílias, mas ninguém conseguiu ligar com o cartão recebido porque só dava ocupado. Para organizar a bagunça, os funcionários chamaram os passageiros das poltronas de números um até cinqüenta e quatro e eu estava entre eles, mesmo assim, muita gente furou a fila. Quando entrei num dos ônibus, chovia tanto, que dentro do ônibus estava bastante molhado, pois eles tem as portas muito largas e com a porta aberta e chuva de vento a água entra facilmente. Depois de longo tempo em pé dentro daquele ônibus, finalmente ele saiu percorrendo as pistas do aeroporto. Até chegar onde se
encontrava o nosso avião demorou um bom tempo; tivemos que descer na pista, em baixo de chuva, correr até o avião para subir pelas escadas. Finalmente, dentro da aeronave, ainda esperamos muito até o avião lotar.
Alguns passageiros zombavam, reclamavam, gritavam...até que as dez e quinze pelo meu relógio o abençoado decolou! O avião já havia decolado há mais de duas horas, quando percebi que, quando cheguei em Paris vindo de Londres, eu deveria ter adiantado o relógio em uma hora (o que não fiz) e foi por isso, que quando eu achava que estava saindo uma hora à frente de todos, na realidade eu estava saindo no mesmo horário e graças aos meus vizinhos de hotel que eram muito barulhentos (para minha sorte!). Naquela noite, meu Anjinho da Guarda não deve ter nem piscado; ele deve estar estressado comigo até hoje!
Finalmente depois de onze horas e meia de vôo, ao anoitecer cheguei ao Rio de Janeiro e foi com muita alegria que vi a Avenida Brasil...Linha Vermelha..; um passageiro espanhol que veio ao meu lado, alucinado abria os braços e dizia: "- Cristo...Cristo...," só que o Cristo estava à esquerda do avião e ele teve que esperar para ver depois. Enfim cheguei e hoje, aqui sentada no meu computador escrevendo sobre a viagem, estou morrendo de saudades de tudo!!! As pessoas que fizeram parte do grupo eram ótimas, os momentos foram maravilhosos e o que lamento é que um dos casais que eu gostei muito, foi embora antes do final da excursão, e só deixou saudades, os demais além da saudade, deixaram também e-mails.
Fim
mariaselmap@gmail.com
maio de 2007